Dados da edição de abril do Painel de Controle da Macrogestão Governamental, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) nesta sexta-feira (11), demonstram que o resultado orçamentário obtido pelo Estado do Espírito Santo no mês foi superavitário em R$ 130 milhões. No período o Estado arrecadou R$ 1,33 bilhão e gastou R$ 1,20 bilhão.
A receita arrecada no mês de abril de 2018 (R$ 1,33 bilhão), porém, ficou abaixo da média prevista para o mês em R$ 79,2 milhões. No acumulado do ano, a arrecadação também ficou abaixo da média prevista, no montante de R$ 441,7 milhões, permanecendo o quadro de frustração da receita em relação à média esperada.
O Painel traz ainda que as receitas correntes no mês de abril tiveram aumento de 12,55% na comparação com o mesmo período do ano anterior, tendo como destaque positivo a arrecadação de IPVA (+223,50%), taxas (+44,11%) e participação na receita da União (+12,30%). O destaque negativo foram as arrecadações com transferências da compensação financeira (-18,56%) e a transferência de recursos do SUS (-8,45%). As receitas de capital tiveram aumento de 202,43% na comparação com abril de 2017.
A despesa liquidada do Estado em abril de 2018 (R$ 1,20 bilhão) teve um aumento de aproximadamente 8,97% em relação a abril de 2017 (R$ 1,10 bilhão). A despesa corrente e de capital aumentaram nesse período 8,35% e 18,68%, respectivamente. Apesar do aumento na despesa de capital, o grupo amortização da dívida apresentou queda de 1,40% em abril de 2018 (R$ 15 milhões) comparado com abril de 2017 (R$ 15,3 milhões).
Despesa com pessoal
Parâmetro para cálculo percentual de gasto com pessoal, a Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado chegou a R$ 12,557 bilhões no mês de abril de 2018, um aumento de 1,06% em relação a março de 2018. O mês de abril foi o maior resultado obtido nos últimos 12 meses. Ressalta-se que a RCL não é um parâmetro econômico, mas fiscal.
Em abril de 2018, as despesas com pessoal em relação à RCL de todos os Poderes e Órgãos estão abaixo dos limites legais. O TCEES, a Ales, o Executivo, o Ente e o Ministério Público estão abaixo dos limites de alerta. O Poder Judiciário diminuiu o percentual, saindo de 5,62% em março de 2018 para 5,57% em abril de 2018, mas ainda continua acima do limite de alerta (5,40%).
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