Na tarde desta sexta-feira (09) o secretário da Escola de Contas Públicas (ECP), Fabio Vargas Souza, ministrou a palestra “Reflexos da pandemia por COVID-19 durante o período de teletrabalho para os servidores do TCE/ES” no X Encontro Técnico e I Encontro Virtual de Gestão de Pessoas dos TCs. O evento virtual foi promovido pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB) e Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon).
De acordo com Vargas, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo já adotava a modalidade de teletrabalho desde 2016, com o intuito de melhorar a produtividade. Contudo, o número de servidores que atuavam de maneira remota era bastante reduzida. “Eram somente os servidores da área finalística, em torno de 60 a 80 auditores. Com o isolamento social, o TCE-ES se viu obrigado a ampliar o teletrabalho e passou a envolver todos os servidores ativos. Com isso, gabinetes e atividades meio também aderiram ao home office”, explicou.
Durante sua explanação, Vargas pontuou que estudos apontam que o teletrabalho pode provocar tanto impactos benéficos, quanto maléficos e que o atual cenário em que vivemos gera um ambiente de ansiedade e incertezas, podendo modificar a estrutura familiar, pois as pessoas começaram a atuar em casa com toda família presente em um mesmo espaço.
A modalidade, porém, foi bem recebida pela maioria dos servidores da Corte capixaba. O secretário da ECP apresentou os resultados de uma ampla pesquisa interna realizada, que considerou as questões de adaptação, competências, bem-estar subjetivo, afetos positivos e negativos, produtividade, liderança e engajamento. Quase 80% dos servidores responderam que desejam continuar na modalidade após a pandemia.
A pesquisa teve como objetivos específicos identificar se afetos positivos e negativos impactaram os resultados do teletrabalho no TCE-ES; identificar variáveis que podem ter efeitos sobre a ansiedade; estudar variáveis que podem ter efeito no esgotamento mental; entender a relação da dificuldade de dormir com o teletrabalho e demais variáveis; e diagnosticar o engajamento atual dos trabalhadores. O questionário tinha 28 perguntas e foi respondida por 167 servidores.
Confira a apresentação na íntegra, com demais resultados da pesquisa.
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