Os 20 novos auditores do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), aprovados no concurso público realizado pela instituição no início deste ano, foram apresentados, nesta quarta-feira (2), ao panorama de processos, produtos, tecnologia e gestão de pessoas da instituição.
Com a palestra sobre “A evolução do TCE-ES na última década”, o presidente Rodrigo Chamoun detalhou aos servidores recém nomeados sobre o patamar em que o tribunal se encontra atualmente nos principais segmentos da administração, e nas atividades de controle externo.
Também participaram os secretários e auditores Donato Volkers Moutinho, Klayson Bonatto, Arinélia de Aguiar, Odilson Júnior, Fábio Vargas, Cláudia Matiello, Flávia Holz, Simone Velten, Karina Travaglia, Leila Martins e Fátima Mavigno.
Na apresentação, o presidente resgatou o panorama da última década, em que ainda havia o processo físico, o foco no controle da formalidade, fragilidade normativa e processual, ausência de metas institucionais, intempestividade na instrução e no julgamento das contas, entre outros problemas.
Após dois ciclos de Planejamento Estratégico, realizados de 2010 a 2015, e 2016 a 2023, projetos passaram a ser implementados, trazendo modernização à Corte de Contas. “Não existe bala de prata, presidente super-herói. Existe um processo, uma corrida de revezamento, em que os líderes foram construindo novos processos”, mostrou o presidente.
Chamoun apresentou, em uma linha do tempo, os projetos de destaque realizados a partir de 2010, que foram transformando a instituição.
Alguns destaques foram os concursos públicos realizados entre 2012 e 2013, a edição da Lei Orgânica e do Regimento Interno do TCE-ES, a implantação da plataforma CidadES, a implantação dos Manuais de auditoria de conformidade, as primeiras auditorias temáticas na área de Previdência, transparência, saúde e educação, e também de receita.
Citou também a criação de núcleos especializados, o convênio com a Secretaria do Tesouro Nacional, a emissão de certidões, o sistema de benefícios, o Painel de Controle, entre outras iniciativas. Os auditores também puderam conhecer, em detalhes, as possibilidades trazidas pelos três sistemas corporativos utilizados no tribunal: CidadES, e-Tcees e Painel de Controle.
Focos estratégicos
O presidente também mostrou alguns dos resultados obtidos recentemente, em processos de controle externo, por meio do trabalho nos três focos estratégicos do TCE-ES: gestão fiscal responsável, políticas públicas eficientes e negócios governamentais éticos e competitivos.
“Esse é o tribunal de hoje, que se dedica a questões relevantes, no tempo certo, que faz rápido. Nas trilhas do controle, estamos aqui para orientar, alertar, determinar e sancionar. Nós não somos gestores, e não vamos substituir o papel deles, somos controladores. Mas cabe a nós contribuir para a boa governança em todos os âmbitos”, ressaltou.
Trazendo elementos da Declaração de Moscou, que traz as diretrizes para as Entidades de Fiscalização Superiores (EFS), o presidente também reforçou o que a instituição espera dos auditores, no conceito de “auditor do futuro”.
“Tem quebras de cultura com o passado. Vocês devem interagir de forma produtiva com o ente auditado, captar grande quantidade de dados das entidades fiscalizadas, desenvolver o papel de orientador sem comprometer a independência. Também precisam ter mentalidade estratégica, ser construtores de consensos, e desenvolver liderança, inteligência emocional”, orientou.
Na próxima segunda-feira, 7 de agosto, o TCE-ES vai realizar uma cerimônia de posse simbólica para receber oficialmente os novos auditores que integraram a equipe no último mês. A partir da próxima semana, os auditores também iniciam um curso de formação, para se capacitarem sobre suas funções.
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