O dia 22 de março é marcado pelas celebrações do Dia Mundial da Água. E visando contribuir com os debates sobre este assunto tão relevante para a população, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) divulgou nesta data o Ranking Capixaba de Saneamento Básico, disponível no Painel de Saneamento Básico.
O estudo utiliza informações e metodologias do Instituto Trata Brasil. “O Instituto divulga os dados dos 100 maiores municípios brasileiros. Desde 2021, nós pegamos as informações e fazemos o ranking dos municípios capixabas para acompanhar a nossa realidade”, explicou a coordenadora do Núcleo de Controle Externo de Meio Ambiente, Saneamento e Mobilidade Urbana (Nasm), a auditora Ana Emília Thomaz.
Ana Emília também explicou que a metodologia do estudo teve uma revisão de 2023 para 2024. “Essa alteração acabou demonstrando melhor o esforço que os municípios têm feito para melhorar o atendimento. Assim, ganhou relevância o valor investido pelos governos e prestadores por habitante e por ano para a melhoria da prestação dos serviços de água e esgoto”.
“Com essa mudança, alguns municípios registraram uma melhoria na nota”, acrescentou a auditora. Ainda que divulgado em 2024, os dados dizem respeito ao ano-base 2022.
O ranking
Para classificar a qualidade do saneamento básico dos municípios foram avaliados três itens: nível de atendimento, com notas de zero a 6; melhora de atendimento, variando de zero a 2,5; e nível de eficiência, de zero a 1,5. Dessa forma, os municípios poderiam tirar notas entre zero e 10.
E apenas um município no Estado registrou a nota máxima: Cachoeiro de Itapemirim. Logo na sequência aparecem Boa Esperança (9,12), Linhares (8,23) e Vitória (8,17). Já os destaques negativos do ranking ficam com os municípios de Presidente Kennedy (1,93), São Domingos do Norte (2,18) e Rio Novo do Sul (2,43). A média estadual, por sua vez, ficou em 5,21 – no ano passado a nota registrada foi 5,05.
“A divulgação desses dados é importante para que os gestores e prestadores consigam ver quanto esforço devem fazer e onde precisam concentrar seus esforços. Se precisa melhorar o nível de atendimento, o nível de investimento, ou trabalhar na redução de perdas para conquistar a universalização do atendimento. Além disso, é importante também para que população acompanhe como está o seu município e possa cobrar melhorias na prestação dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto”, concluiu Ana Emília.
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