Na primeira sessão plenária realizada em outubro, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) ressaltaram a importância das campanhas relacionadas ao Outubro Rosa. Com gravatas na cor do mês, como forma de reforçar o apoio às ações, o presidente Domingos Taufner, os conselheiros Sergio Aboudib, Luiz Carlos Ciciliotti e Davi Diniz, e o conselheiro substituto Donato Volkers Moutinho destacaram a necessidade das ações de prevenção e combate ao câncer de mama.
Na abertura da sessão, pouco antes de franquear a palavra aos demais participantes, Taufner lembrou que em outros anos o Tribunal chegou a promover com os servidores algumas atividades referentes ao combate ao câncer de mama. “Este ano não foi possível programar devido ao grande número de eventos que temos realizado. De qualquer forma, queremos registrar a importância da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc), que administra o Hospital Santa Rita e tem um brilhante trabalho nessa área. É importante que a gente possa apoiar esse trabalho”, disse o presidente do TCE-ES.
Além das ações voltadas para os servidores, lembradas por Taufner, o TCE-ES também tem uma série de estudos e monitoramentos relacionados ao tema. Em outubro passado, por exemplo, foi publicado um monitoramento que verificou aumento na quantidade de exames, mas uma demora na liberação dos laudos.
Nele, foi observado que o número de mamografias realizadas aumentou de 49.562 em 2022 para 60.334 em 2023. “Contudo, quanto ao tempo de realização do exame, o TCE-ES verificou que as secretarias de Saúde ainda têm muito a avançar. Isso porque o tempo de intervalo entre a solicitação da mamografia e a liberação do laudo foi acima de 60 dias em 44,5% dos exames realizados entre maio de 2022 e abril de 2023 no Espírito Santo, percentual acima da média nacional”, apresentou o estudo.
Outro trabalho de auditoria, lançado no Dia Mundial de Combate ao Câncer, avaliou o prazo para início do tratamento contra o câncer no estado do Espírito Santo contemplando o município de residência dos pacientes. Segundo os dados do DATASUS, em 50 dos 78 municípios capixabas verificou-se que o prazo de 60 dias para o início do tratamento não foi cumprido.
Mais recentemente, o programa É da sua conta também abordou o assunto. No programa, a coordenadora do Núcleo de Avaliação de Políticas Públicas de Saúde (NSaúde), Maytê Aguiar, destacou os resultados de uma auditoria que avaliou a oferta, assim como as condições para realizar mamografia nos municípios capixabas. Clique AQUI para rever o programa.
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