Encerrando o XIX Simpósio Nacional de Auditoria de Obras Públicas (Sinaop), na sexta-feira (26), o coordenador do Núcleo de Controle Externo de Contabilidade, Rodrigo Lubiana Zanotti, participou do painel sobre redes e parcerias institucionais para o controle externo de obras e serviços de engenharia. Na quinta-feira (25) quem palestrou foi o secretário-geral de Controle Externo, Donato Volkers Moutinho, a respeito dos planejamentos das fiscalizações pelos tribunais de contas e utilização de auditorias operacionais.
O evento on-line foi promovido pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), em parceria com o Tribunal de Contas da União, entre os dias 22 e 26 de novembro. O painel de quinta-feira (25) teve a mediação do auditor da Corte capixaba Guilherme Bride Fernandes, que é Diretor de Comunicação do Ibraop. Ele mediou a apresentação do secretário da Segex, que falou sobre avaliação de risco e materialidade no planejamento das auditorias em obras e nos serviços de engenharia.
Em síntese, ele falou sobre a experiência do TCE-ES com a seleção das ações de controle. Baseado em documento do TCU, traz informações como força de trabalho total, atividades obrigatórias e atividades facultativas.
“Esse processo tem basicamente três grandes etapas, que recebem insumos, e saem como produto final o Plano Anual de Controle Externo – Pace. Esse é o documento onde estão previstas as ações de controle externo, especialmente as de fiscalização”, asinalou Donato.
As fases desse processo são seleção de situações-problema, seleção de objetos de controle e seleção de linhas de ação e de ações de controle.
Em seguida, ele explicou cada uma dessas etapas.
Parcerias
Já na sexta-feira, Lubiana falou de experiências do TCE-ES com parcerias institucionais, destacando a importância do compartilhamento de informações.
“Vou falar das minhas percepções sobre o que significam essas parcerias, o que podemos extrair de benefícios, quais os principais desafios quanto a essa metodologia compartilhada de trabalho, enquanto colaboração, e o que podemos apontar como oportunidade de melhoria para essas parcerias”, assinalou.
Entre os benefícios, ele citou a economia de recursos públicos. “Quando há, por exemplo, compartilhamento de tecnologias de trabalho já desenvolvido, há economia significativa de recursos humanos e matérias”, salientou o auditor.
Quanto aos desafios que se apresentam em face das experiências com parcerias institucionais, Lubiana enfatizou o aprimoramento do planejamento interno das instituições de forma a contribuir legitimamente com as relações celebradas.
“Ou seja, não adianta participar de várias iniciativas, se não há planejamento interno, se no momento correto e adequado não consigo alocar recursos humanos ou materiais necessários, sob pena de comprometer o resultado dos trabalhos. Isso acaba sobrecarregando os demais parceiros”, frisou.
Ao finalizar, ele falou das oportunidades proporcionadas a partir das parcerias institucionais. Entre as melhorias citadas estão o fortalecimento do planejamento das instituições, a delimitação de escopo e prazos para conseguir os objetivos pretendidos, além da capacitação tecnológica e científica.
Confira as apresentações na íntegra:
Quinta-feira, dia 25, com o secretário-geral da Segex, Donato Volkers Moutinho.
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