Com a atuação do controle externo, o Brasil economizou R$ 700 milhões com a Copa do Mundo de 2014. Este dinheiro seria suficiente para construir mais um estádio, como explicou Rafael Jardim Cavalcanti, auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU), em sua palestra no XXVII Congresso de Tribunais de Contas, na tarde desta quinta-feira (5).
A estratégia do TCU, de acordo com Jardim, foi acompanhar as obras públicas desde o projeto inicial e avaliar a execução antes ainda de os recursos terem sido gastos. “É papel do TCU ver se o repasse foi feito de forma correta”, afirmou.
Eliminando o sobrepreço que ocorre em muitas obras, foi possível economizar R$ 97 milhões só na reforma do Maracanã. Em Manaus, foram R$ 84 milhões de gastos reduzidos na construção do estádio. Nos portos, a quantidade foi de R$ 80 milhões economizados. Já a redução dos gastos dos aeroportos de Confins e Manaus foi de R$ 70 milhões em cada um, explicou Jardim.
Jardim ainda falou sobre os motivos de atrasos nas obras da copa. Até 31 de outubro deste ano, apenas 41% dos recursos haviam sido repassados pela Caixa Econômica Federal e 90% dos empreendimentos tem prazo de entrega para abril e maio de 2014.
Segundo ele, isso se dá por conta da dificuldade que o poder público tem de contratar projeto. O auditor compartilhou sua experiência na iniciativa privada e comentou que muitas vezes os projetos são feitos sem um especialista que diga corretamente o tempo que cada etapa da obra vai gastar.
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