Para realizar sua função básica, que é a de fiscalizar e controlar as formas de aplicação do dinheiro público, os Tribunais de Contas de todo o Brasil devem obedecer a normas internacionais que qualificam este trabalho.
A discussão dessas normas foi possível com a palestra “Normas e Auditoria Governamental”, realizada durante o XXVII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, na tarde desta quinta-feira (05). Para o mediador do debate, conselheiro Domingos Taufner, “as auditorias não podem ser realizadas de qualquer maneira, por isso, a aplicação dessas normas, definidas internacionalmente, é de suma importância para que o trabalho seja feito da forma mais eficiente”, afirmou.
Dois estudos de caso foram analisados. Um deles, do TCE da Bahia, foi apresentado pelo conselheiro Inaldo Araújo, relator das contas do Estado em 2012. “Fazer bem uma auditoria é como preparar um bolo. Fica melhor se seguirmos uma receita. No nosso caso, as normas. Por isso utilizamos as NAGs, as Normas de Auditoria Governamental, lançadas em 2011, e que se tornaram muito importantes para o nosso trabalho”, explicou.
O Congresso
O XXVII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil é uma realização da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), partilhada com o Tribunal de Contas do Espírito Santo, como anfitrião, o Instituto Rui Barbosa (IRB) e a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom).
Serviço:
XXVII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil
Quando: 03 a 06 de dezembro
Local: Centro de Convenções de Vitória
Informações à imprensa:
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(27) 98159-1866