
A auditora de Controle Externo Paula Sabra irá embarcar, nas próximas semanas, em um grande desafio. Paula foi selecionada para representar o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) numa fiscalização que auditores brasileiros estão fazendo na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.
Em julho passado, o Brasil assumiu pela primeira vez na história uma vaga no Conselho de Auditores da ONU. Ao lado de representantes da China e França, auditores brasileiros passaram a fiscalizar parte dos recursos da organização.
Auditores brasileiros ficaram responsáveis por fazer auditorias em diversos Fundos da ONU como UNICEF, UNODC, UN Women, entre outros. A equipe da qual Paula passa a fazer parte irá analisar o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) – braço da ONU que aborda questões de direitos sexuais, reprodutivos e à saúde reprodutiva.
“Esse trabalho começou no ano passado, mas alguns auditores precisaram deixar este trabalho. Com isso, outros servidores foram convocados e eu sou uma delas”, explicou a auditora. A equipe da qual Paula fará parte é composta, principalmente, por auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF).
O trabalho da equipe deverá ser concluído até o final de maio ou início de junho. Até por conta disso, Paula já tem se reunido com os auditores que estão no projeto desde o início. “Temos feito reuniões diárias para que eu consiga ver o que a equipe já fez e também tenho lido muitos normativos internacionais, que são os que a ONU segue. Tem sido tão trabalhoso que ainda não consegui realizar o tamanho desse desafio”, disse.
Pela programação original, Paula deve embarcar no dia 21 de abril. “O UNFPA tem sedes em Copenhagen, Genebra, Nairobi e Nova Iorque. Essa última é a sede que analisa a Contabilidade do Fundo, então é para lá que irei inicialmente”, contou.
A viagem da auditora será custeada pelo TCU e pela ONU.
Sobre o UNFPA
O Fundo de População das Nações Unidas tem por objetivo a promoção da igualdade de gênero e fortalecimento das mulheres, meninas e jovens a assumirem o controle de seus corpos e de seus futuros. A instituição trabalha com parcerias em mais de 150 países para promover acesso a uma ampla gama de serviços de saúde sexual e reprodutiva.
“Nossa meta é acabar com a necessidade não atendida de planejamento familiar, morte materna evitável e violência baseada em gênero e práticas nocivas, incluindo casamento infantil e mutilação genital feminina até 2030”, apresenta em seu site.
O Fundo não é financiado pelo orçamento regular da ONU, mas por contribuições voluntárias de cerca de 180 Estados-Membros. Ele também recebe contribuições de grupos do setor privado, fundações e indivíduos.
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