Nesta sexta-feira (20), foi encerrado o ciclo de palestras do Seminário de Saneamento Básico, no Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES). No desfecho, os palestrantes debateram sobre recursos técnicos e financeiros para elaboração e para a execução de planos de saneamento básico.
“Para conseguir executar o plano, pelo lado econômico e financeiro, cada município vai ter que desenhar a sua estratégia, pra poder conseguir os recursos pra financiar os investimentos que aparecem no plano de saneamento. O que não é simples”, explicou o doutor em Economia da Regulação e um dos coordenadores do Laboratório de Gestão do Saneamento Ambiental (Lagesa), Edilson Silva Felipe.
Durante a palestra, ele questionou sobre qual o modelo que é necessário ser implementado e ajustado rumo à direção da universalização. “Ao longo do tempo, precisamos refletir se os atuais modelos de funcionamento criam as condições financeiras para poder chegarmos ao processo de universalização”, refletiu Edilson.
O evento foi encerrado pelo pós-doutor em Gestão de Águas Urbanas e coordenador do Núcleo Água da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ricardo Franci Gonçalves. O especialista falou sobre as opções tecnológicas apropriadas para tratamento e reúso de esgoto no Espírito Santo.
O Seminário
O seminário teve início na quinta-feira (19). A abertura foi feita pelo presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Sérgio Aboudib, que disse ser um orgulho para a instituição promover a discussão de tema tão relevante. “O país que sairá da crise que vivemos será, com certeza, um país melhor, focado em valores como transparência, foco em resultado e sustentabilidade. E saneamento tem tudo a ver com sustentabilidade. Não apenas a ambiental, mas, também, a econômica”.
Aboudib anunciou que o tema Saneamento Básico será uma especialidade criada dentro do setor de Engenharia da Corte para intensificar os estudos e fiscalizações na área.
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