Como tem feito nos últimos anos, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) ilumina a sua fachada no tom azul, a partir desta quinta-feira (02). É para dar visibilidade ao autismo, um transtorno de desenvolvimento que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge 1 em cada 160 crianças no mundo.
No Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de autistas. O diagnóstico ocorre geralmente entre os dois anos e meio a três anos, e não existe cura para essa condição. O tema de extrema relevância é lembrado em todo mundo, no dia 02 de abril, como Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
E para que as ações ocorram no mês todo de abril, foi criada a campanha Abril Azul. A ideia é mostrar as características e as dificuldades do transtorno, incentivando, dessa maneira, a inclusão do autista em sociedade, bem como a criação de políticas públicas voltadas para esse grupo.
Abril Azul
O Abril Azul é importante porque dá destaque ao transtorno do espectro autista (TEA), um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, comportamento e interação social. Além disso, o autista pode ou não ter alguma deficiência intelectual. Em alguns casos, pessoas com o transtorno chegam a surpreender pela inteligência e são chamadas de autistas de alto funcionamento.
Mas por que a cor azul? Porque o autismo atinge muito mais os meninos do que as meninas (proporção de 4:1), fato que a ciência ainda não consegue explicar.
Vale destacar que autismo é uma condição especial, e não uma doença. Ou seja, ninguém precisa se afastar de um autista. Pelo contrário: é preciso entender para incluir e ajudar.
Como não existe um tratamento que supere totalmente os sintomas do transtorno, a criança autista será necessariamente um adulto autista. Por isso, a importância do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, criado em 2008 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de impulsionar o compromisso político e a cooperação internacional a favor de investimentos maiores nos setores sociais, educacionais e laborais das pessoas autistas.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) fazem parte de uma importante estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para o correto acompanhamento e tratamento de pacientes com transtornos mentais, entre eles o autismo.
A Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), auxilia na gestão administrativa dos CAPS, por meio de um projeto executado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
No Espírito Santo, o apoio vem de entidades como a Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santo (Amaes), que tem a missão de lutar pela defesa e garantia dos direitos das pessoas com TEA e seus familiares, acolhendo, informando e prestando atendimento, para incentivo à autonomia e dignidade desse público.
Com informações dos do Medicalway https://blog.medicalway.com.br/fevereiro-abril-azul-saiba-mais-sobre-o-mes-da-conscientizacao-do-autismo/, da Fiocruz http://www.fiotec.fiocruz.br/noticias/outros/5093-abril-o-mes-para-a-conscientizacao-sobre-o-autismo e da Amaes https://amaes.org.br/
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